Terceiro Bootcamp do Programa BRDE Labs aborda Tecnologias Emergentes e Inteligência Artificial

A pandemia do novo coronavírus (Covid-19) acelerou a busca por novas tecnologias, em meio a um ambiente turbulento de instabilidade, que nos coloca diante de um grande desafio: como criar soluções para a retomada da economia gaúcha após o pico da doença? Este é um dos objetivos do Programa BRDE Labs, que realizou o terceiro bootcamp, com os empreendedores das 12 startups selecionadas, no dia 3 de setembro. O bate-papo online teve como temática Tecnologias Emergentes e a Inteligência Artificial, um assunto de relevância para o mercado e de especial importância para as aceleradas do programa. Para discutir estes assuntos, o CEO e fundador da Rocket.Chat Gabriel Engel e o Diretor de Inovação da Teevo Rodrigo Koetz, foram convidados a compartilhar um pouco dos seus conhecimentos e experiências.

Koetz trouxe sua visão sobre tecnologia e dados, dando ênfase ao Machine Learning, mostrando suas potencialidades e exemplos aplicados de mercado: sua arquitetura, como podem ser implementadas e os tipos de resultados esperados. “Se trata de um novo paradigma no uso de dados na busca de resultados reais para negócios diversos”.

Para Koetz, as empresas estão com dificuldade para lidar com o seu ativo mais eminente: os dados e o uso para a tomada de decisões. “Por um lado, isso é uma dificuldade. Por outro, é também uma grande, especialmente em um cenário em que as tendências de longo prazo vieram bater na nossa porta. Os desafios do mercado hoje podem ser resolvidos através do uso inteligente dos dados, da tecnologia e do potencial empreendedor”.

Engel falou sobre a evolução da tecnologia, o mindset da inovação e o que podemos esperar para os próximos anos, em diversos campos, com soluções que irão afetar tanto o mercado em uma visão macro, quanto alterar pessoas em nível celular. Para ele, a evolução da tecnologia pode ajudar a compreender os passos futuros e a desenvolver novas soluções, inesperadas e inovativas.

Para Engel, a interação entre ideias é o principal motor de geração de novas soluções. Ele atenta para o fato de que “nossas expectativas (ligadas à inovação) são baseadas nas experiências. Mas, algumas mudanças ocorrem em uma progressão geométrica e essas, são as que realmente pegam as pessoas de surpresa”.

Após as apresentações dos convidados, a conversa foi aberta para os participantes poderem trocar ideias, fazer perguntas e elaborar ainda mais sobre inovação, tecnologias emergentes, e inteligência artificial. Além de representantes das 12 startups aceleradas – 2Metric, Agência Besouro, BioIn, DigiFarmz, Elysios, Essent Agro, Faba, Insumo Fácil, Palma Sistemas, Polvo Spot, Optim e Talos -, o evento contou com a participação do BRDE, da Ventiur, das universidades que integram a Aliança para Inovação (UFRGS, PUCRS e UNISINOS).

Assista ao vídeo do Bootcamp:

/ CONTEÚDOS RELACIONADOS

Leitura complementar

Aclamadas pela comunidade científica, as Deep Techs estão sob o mesmo guarda-chuva de empresas criadas a partir de disrupções em áreas como biotecnologia, engenharia e arquitetura de dados, genética, matemática, ciência da computação, robótica, química, física e tecnologias mais sofisticadas e profundas. São startups que propõem inovações significativas para enfrentar grandes problemas que afetam o mundo.

 

Por mais que tentar chegar a uma definição possa parecer um exercício bastante ousado, quando falamos de uma área de tamanho conhecimento e aplicação, negócios que se enquadram dentro deste conceito, tratamos de soluções com alto valor agregado, que irão impactar positivamente não só um grupo determinado específico de pessoas, mas que podem mudar o mundo.

 

Para fomentar ainda mais o setor e auxiliar nesse crescimento, o Delta Capital abriu inscrições para selecionar Deep Techs. A chamada inicia dia 22/11 e vai até 10/12, não perca tempo e inscreva-se aqui!

 

 Em breve conheceremos as iniciativas selecionadas.